25 anos de Democracia
Com o retorno à normalidade democrática, a classe política
assumiu o protagonismo, em alguns casos cometendo os mesmos erros da ditadura
no uso da máquina pública em seu benefício, acertando em outros, buscando os
caminhos institucionais e o ajuste e normalização dos procedimentos de gestão
definidos na nova Constituição.
Constituição essa com fulcro absolutamente democrático e fundamentada nos
conceitos do Estado de Bem Estar Social.
É importante ressaltar que essa Constituição contrariava os conceitos neoliberais que ultrapassavam os muros das academias e já começavam a tomar corpo no mundo. Como visto, já faziam algum sentido nas gerações de oficiais formados nesse período, porém um Estado ativo na indução dos eixos de desenvolvimento era simpático à gerações anteriores e que compunham os Altos Comandos de então.
Entre erros e acertos, alternâncias de poder, algumas crises políticas que levaram a dois impedimentos, governos de direita liberal, de social democracia, começaram a consolidar o Brasil democrático com viés social democrata, ainda que em governos eventualmente liberais de direita.
Os militares faziam o jogo da democracia, muito pouco agiam fora de suas atribuições constitucionais, foram equipados, valorizados. Os comandantes foram se sucedendo em gerações até que a geração de 70+ passou a compor os altos escalões e, mal formados, entender que seu protagonismo era injustamente reduzido.
Os cadetes de 70/80, cheios de brios e perspectivas de glória, tinham virado generais. Generais burocráticos num país sem guerras e nem perspectivas de. A escalada brasileira como potencial ator na geopolítica mundial, nos levou a participar e até comandar missões de paz da ONU. O que poderia ser prestígio, foi um erro. Chocou-se a serpente.
É importante ressaltar que essa Constituição contrariava os conceitos neoliberais que ultrapassavam os muros das academias e já começavam a tomar corpo no mundo. Como visto, já faziam algum sentido nas gerações de oficiais formados nesse período, porém um Estado ativo na indução dos eixos de desenvolvimento era simpático à gerações anteriores e que compunham os Altos Comandos de então.
Entre erros e acertos, alternâncias de poder, algumas crises políticas que levaram a dois impedimentos, governos de direita liberal, de social democracia, começaram a consolidar o Brasil democrático com viés social democrata, ainda que em governos eventualmente liberais de direita.
Os militares faziam o jogo da democracia, muito pouco agiam fora de suas atribuições constitucionais, foram equipados, valorizados. Os comandantes foram se sucedendo em gerações até que a geração de 70+ passou a compor os altos escalões e, mal formados, entender que seu protagonismo era injustamente reduzido.
Os cadetes de 70/80, cheios de brios e perspectivas de glória, tinham virado generais. Generais burocráticos num país sem guerras e nem perspectivas de. A escalada brasileira como potencial ator na geopolítica mundial, nos levou a participar e até comandar missões de paz da ONU. O que poderia ser prestígio, foi um erro. Chocou-se a serpente.
A gota d’água foi a
Comissão Nacional da Verdade, que feriu mortalmente a vaidade supremacista ao
expor os crimes bárbaros que cometeram a pretexto de combater opositores.
Tinham a lei a seu lado para punir infratores, preferiram a tortura, a
desumanização, a barbárie.
Essa exposição e a vaidade ferida despertou nessa geração mal formada
civicamente o empenho na busca novamente do protagonismo político. E as peças
começaram a ser movimentadas nesse sentido em 2013.
A história se repete como farsa muitas vezes.
continua em http://fregablog.blogspot.com/2022/01/a-armacao.html
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